10.5.07

Carta a um amigo distante.. I


Meu amigo,
Vivo numa terra imensa, onde os olhos quando observam a linha do horizonte, confundem a lonjura das planicies verdes com a grandiosidade azul do Indico apontando caminhos a outros mundos. Onde os homens se igualam aos imponentes embondeiros de raizes profundas, agarradas á terra fértil e mãe.

Terra de gente boa, de pessoas bonitas, alegres, com um coração tão grande quanto a magnitude única de sofrer na carne seculos a fio a dôr das grilhetas e do ferro e do fôgo, e num unico gesto apaziguador conseguir perdoar.

Um pais tão imenso e
tão grandioso, que a justiça, porque madrasta, mesquinha e pequenina, não chega infelizmente para todos!