12.5.09

Marcas de Guerra


Prisioneiro das teias que tecemos, interrogo o tempo que passou e não te apaga. Ès um peso que carrego, leve e agradável em alguns poucos momentos, insuportável e agreste quase sempre, em especial quando invades sem convite as minhas carências afectivas. E eu que tanto lutei para seres apenas mais uma indolor cicatriz de guerra, começo a equacionar a possibilidade de ter de recorrer a uma qualquer dessas modernas cirurgias experimentais para te remover definitivamente de mim.