
Afinal a tal maldição de Africa, que ao longo dos séculos tem levado que tantos homens e mulheres se agarrem como raízes a esta terra, existe ou é um mito?.
30.6.07
As sete maravilhas da blogosfera

25.6.07
Surreal

Prova de saúde mental não será conseguir sair de um pesadelo destes sem andar a falar sózinho pelas ruas?
13.6.07
Retalhos de uma semana em farrapos (cacos)

- “Pai, lá no teu escritório tem cama?” ... ops!!! como explicar...
- “ Pai, esta noite destapei-me e tive frio. Tú não me tapaste. Não me tapaste porquê? .... fod......
- “Paizinho, tú na lavas os dentes pq eu vi a tua escova lá em casa na casa de banho!” ... será possível k ela ande á procura das minhas coisas pela casa?
- "Paizinho akela foto onde o André e o Daniel estão a rir e a olhar pa mim, k estava na tua mesa a Julia escondeu ou alguem roubou!! ... não minha filha... apenas mudou de mesa... (confirma-se. ela anda á procura dos meus objectos pela casa...)
- "Pai, já não me dizes mais a palavra mágica quando eu acordo?" .... digo filha, a cada minuto e em cada lágrima, “amo-te”..
- “Pai tu já não gostas da mamy?” .... desta não me vou safar sem responder...
-“Pai, se não subires para almoçar eu tambem não almoço e prontos...” ....fogo... e agora?
- “ Pai, fecha a luz do escritório e vem agora. Tens de tomar banho e descer comigo. Já tá a ficar tarde e o meu professor fica triste quando chego tarde”.. 6,30 da manhã ao telefone...
- ”Pai sobe comigo ao colo. Tou cansada, estudei mt hoje... depois podes descer e ir trabalhar!” ... não minha filha se subir vou acabar por descer a chorar outra vêz... pior k isso... já estou...
- "Papá eu amanhã vou trabalhar contigo... depois vamos almoçar... e depois tu vais trabalhar até ser noite e eu vou andar na bicicleta lá no teu escritório. Vou estar todo o dia contigo”... fod.. mais uma vêz k dói tanto...
- "Pai.. eu não quero cantar aquela canção... tú já não cantas comigo!!!”... pois não... perdi a vóz, meu amor.. o nó na garganta não sai...
7.6.07
Ajuda-me!
Preciso que me ajudes a esquecer-te, que ponhas mãos à obra, que faças qualquer coisa que se veja. Preciso que pegues no batente, que te esforces um bocadinho, que dês à manivela, que carregues no botão, porque é imperioso esquecer-te. Diz-me que sou feia, que estou velha, que sou tola; diz-me que é ridículo, este amor enganado, impossível, desnecessário, incómodo, que já dura muito para lá do que é aceitável. Atira-me com todo o desprezo que tens à cara, toma balanço, como se uma tarte de natas num filme mudo; deita-me a língua de fora, vira-me as costas, escarnece. Por favor, escarnece. Diz-me que sou absurda, desmesurada, desregulada, que não tens paciência, que estou doida. Encolhe os ombros com enfado, isso, assim. Repete que não me queres ver, ri-te, com pena, encharca-me de pena, olha-me como se eu um cachorro abandonado, que é o que sou. Enxota-me, repete, paternalmente, com asquerosa condescendência, que já não tenho idade, que são coisas de miúda, que devia ter juízo, que não tens tempo nem condições para atentares nos meus desejos vãos de louca varrida. Manda-me passear, bugiar, dar uma volta ao bilhar grande, ver se estás na esquina, que me dás um tiro. Diz-me que te maço, que não me queres por perto, que talvez uma providência cautelar. Manda-me correr para a esquina, que eu irei. Manda-me, que eu irei. Ajuda-me a esquecer-te, que não estou de todo preparada para te amar até ao fim dos meus dias, que grande chatice me foste arranjar, agora, resolve-a, faz qualquer coisa, ajuda-me a esquecer-te.