Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que no meio do inferno não é inferno, e preservá-lo e assim abrir espaços de precepção.” (150)
Ítalo Calvino- "As cidades invisíveis"
5 comentários:
Ilustre desconhecido,
Quem não quer sofrer, não nasce...
Belo trecho. Simpatizei com a escolha do mesmo. Talvêz por tentar pertencer ao estranho grupo dos que preferem sempre a segunda opção. A mais arriscada. Mas... a mais compensadora (será que existe tal compensação??? Pouco importa a resposta...).
Tentar entender o sofrer é deixar um pouco esse sofrimento de parte, é perceber que nada e tudo se perdem nessa dor do momento. Mas, que hoje só é dor porque ontem foi algo mais... bem mais. E amanha... Ah... o amanha essa doce incognita... acredito que também será apenas a cicatriz... o caminho que leva a cura.
Prefiro pensar que em nenhuma das escolhas o sofrimento é fácil... Como num jogo de poker o bluff torna-se a mais importante das armas... É sorrindo que se leva a dor escondida até ao final!
Sou egoista na dor. Prefiro partilhar amor...
Bjs doces
Começo a adivinhar a identidade do anónimo... traços mt peculiares nessa escrita!
Preciso comentar o trecho?
eu vivo arriscando embora mtas xs va pelo caminho "a"
adorei foi a imagem... fez lembrar-me hmmmmm ... nao digo, segredo
P.S: a nossa amiga em comum está a viver ca... q achas de irmos cafezar e poetizar num café os 3 juntos???
Crónica
Claro que sem grande difuculdade encontras a identidade do(a) fantasma. O rasto é tão evidente quem nem precisamos de cachorro para o seguir. Para mais vcs são gemeo(a)s verdadeiras. Quase siamesas não fosse o pormenor de 1500 km a separa-las.
Esse segredo que guardas com a imagem tem rabo de fora.E muito, muito calor...
Qt ao café. Tudo bem. Participo mas não convoco. Prefiro ser convocado. Marquem.
Bj
Antes de mais obrigada pela visita à minha casinha.
Qto ao trecho escolhido, penso que parte dos comuns mortais, pela sua natureza fica-se mesmo pela vivência do inferno. Assim têm do que falar.
Os restantes por vezes conseguem efectuar o rastreio mas depois, sem perceber porquê, não conseguem abrir os tais espaços de percepção ou então abrem-nos e rapidamente voltam a trás. Talvez porque estes espaços requerem, sacrifício, força de vontade, entrega, aceitar que se erra, saber perdoar, etc etc etc. Exactamente porque a linha que divide o que é ou não inferno é mto ténue
Eis um trecho que daria para dissertar durante horas a fio.
Gostei.
Bjos
OFF TOPIC
Nunca tive o prazer de conhecer Moçambique mas, a paixão por áfrica é mútua até porque sou de lá.
poder-me-á enviar o seu email? desde já grato, cumprimentos
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