Os obuses da incúria e da irresponsabilidade
As bombas do desleixo e da indiferença
As balas da absurda impunidade
Os misseis da mentira que destroe a alma
E a voz do medo sufocada...
A tarde que anoiteceu em guerra
De um povo contra si proprio
O sangue gratuito derramado
Desnecessario rio que corre para a morte
E a voz do medo sufocada...
Resignados, recolhemos cadaveres sem nome
Ensurdecidos, escutamos as desculpas gastas
Em silencio, enterramos os mortos
Mudos, engolimos as lagrimas da revolta
E a voz do medo sufocada...
O peito apertado na dor
O grito que não sai da garganta
Patria, mãe amada,
Porque abandonas os teus filhos?
As bombas do desleixo e da indiferença
As balas da absurda impunidade
Os misseis da mentira que destroe a alma
E a voz do medo sufocada...
A tarde que anoiteceu em guerra
De um povo contra si proprio
O sangue gratuito derramado
Desnecessario rio que corre para a morte
E a voz do medo sufocada...
Resignados, recolhemos cadaveres sem nome
Ensurdecidos, escutamos as desculpas gastas
Em silencio, enterramos os mortos
Mudos, engolimos as lagrimas da revolta
E a voz do medo sufocada...
O peito apertado na dor
O grito que não sai da garganta
Patria, mãe amada,
Porque abandonas os teus filhos?
1 comentário:
Ilustre desconhecido,
Estou tão triste com o que aconteceu que poucas palavras sobram para comentar este post. O negro da indignação e da revolta fala alto, mas sinto que abafam esse som que me arrebenta os pulmões, escondem a verdade e nos enchem de desculpas mal dadas. Nego-me a viver assim... mas pouco posso fazer. Com poemas assim choro nossos mortos. Descansem em paz!
Bjs doces
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