A partir de uma frase escrita pela Naela . Que de solitária e louca tem q.b.. Um beijo menina!
"Assim me vou tornando louco e solitário no justo equilibrio entre os dois. E encontro tanto liberdade como segurança na minha loucura. A liberdade que me dá a solidão assumida como opção e a segurança de não ser forçado a fazer aquilo que todos acham o mais normal ou a dar complexas justificações." Não, não me interessam as vossas opiniões!
7 comentários:
Surpresa gostosa! Ler aqui o teu comentario e saber que na minha solidão alguem sentiu a loucura...
Retiro-me em silencio, porque existem momentos que as vozes do interior buscam um momento a sos...
Beijo doce
um beijo
Eheheheheheh...
Amei esse pensamento. Eu e a loucura temos tudo haver... A melhor maneira de ser livre, é dar azo à loucura... Deixar a loucura nos domar.
Beijus
Ilustre Desconhecido
Interessam sim!!! Mesmo em silencio interessa...
«(...)As almas gémeas quase nunca se encontram, mas, quando se encontram, abraçam-se.
O coração sente-se. A alma pressente-se. O coração anda aos saltos dentro do peito, a soluçar como um doido, tão óbvio que chega a chatear.
(...) O desejo de encontrar uma alma gémea não é o desejo de reafirmarmos a unicidade da nossa existência através de outro que é igual a nós. É precisamente o contrário. É poder descansar dessa demanda.
Uma alma gémea é a prova que não estamos sozinhos.
(...) O estado normal de duas almas gémeas é o silêncio.
As almas acharam-se. Não têm passado. Não se esforçaram. Estão.
É essa a maior paz do mundo. Como é que um ninho pode ser ninho doutro ninho? Duas almas gémeas podem ser. Como é que se reconhece a alma gémea? No abraço.
(...) Quando duas almas gémeas se abraçam, sente-se o alívio imenso de não ter de viver. Não há necessidade, nem desejo, nem pensamento. A sensação é de sermos uma alma no ar que reencontrou a sua casa, que voltou finalmente ao seu lugar, como se o outro corpo fosse o nosso que perdêramos desde a nascença.
(...) As almas gémeas revelam-se uma à outra. Não são iguais. Mas revelam-se de forma igual. Como se tivesse surgido, de repente, uma língua que só os dois conseguissem falar.
(...) Toda a angústia do eu se dissipa. É-se inteira e naturalmente aceite. Sem perguntas. Sem condições. Sem promessas. E mergulha-se no outro como se já não fosse preciso existirmos.»
Miguel Esteves Cardoso
Bjs doces
* Estou certa? E fora do contexto? Sim... como sempre. Bj-te.
Venus,
tive um amigo de infancia (aí pelos 16/18 anos)que na fase mais aguda da sua "passagem para o outro lado" andava pela rua a ladrar e a correr atrás das pessoas para as morder. Quando foi internado vestia apenas uma tunica e com um saco enorme ás costas corria atrás das crianças na porta de uma escola para as ensacar.
Explicava-me um médico no hospital onde foi tratado que se tratava apenas de empolamentos de memórias e traumas de infancia. O cão de familia que dormia na cama com ele e que fora abatido por morder num vizinho e o "homem do saco" com que a mãe o ameaçava quando não queria comer a sopa.
Com o natural distanciamento destes exageros psiquicos ás vezes ponho-me a pensar naquilo que aconteceria a cada um de nós se entrassemos num processo semelhante face aos acontecimentos que nos marcam a vida e aquilo que nos exigem.
um beijo
PS- O meu amigo existiu de verdade e felizmente ainda existe. É um respeitado psiquiatra!
Meu caro Jacome...
Para se ser psiquiatra, tem que se ser louco, hihihi.... Adoro ter esse lado louco... Acho que é muito saudável, ehehe...
Beijus e um bom final de semana
Que mudanças por aqui... hum e que belas...
Beijo doce
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