31.7.08

Um livro para toda a vida!!


«...O vento sussurrou um momento na relva e depois cresceu, trazendo consigo intensos odores a erva e a terra molhada, e a grande árvore agitou-se vivamente sob o vento. Joseph ergueu a cabeça e olhou para os seus enrugados ramos. Os olhos iluminaram-se-lhe em reconhecimento e desejou as boas vindas ao ser forte e simples que era seu pai, que pairara, com a sua juventude, como uma nuvem de paz, penetrando na árvore.
Ergueu a mão numa saudação. Disse baixinho: «Estou contente por ter vindo. Não me tinha apercebido até agora das saudades que sentia de si.» A árvore mexeu-se ligeiramente. «Como vê é uma boa terra», continuou Joseph em voz baixa. «Vai gostar de cá estar.» Abanou a cabeça para sacudir um resto de tontura, riu-se, em parte pelos seus pensamentos felizes e em parte maravilhado com o seu súbito sentimento de irmandade para com a árvore... Pôs-se em pé, encaminhou-se para a velha árvore e beijou-lhe a casca.»

(A um Deus Desconhecido / John Steinbeck)

24.7.08

Falta(s)-me!


"Escreve. Seja uma carta, um diário ou umas notas enquanto falas ao telefone, mas escreve. Procura desnudar a tua alma por escrito, ainda que ninguém leia; ou, o que é pior, que alguém acabe lendo o que não querias. O simples acto de escrever ajuda-nos a organizar o pensamento e a ver com mais clareza o que nos rodeia. Um papel e uma caneta fazem milagres, curam dores, consolidam sonhos, levam e trazem a esperança perdida. As palavras têm poder."

Paulo Coelho, in "Maktub”

Amantes


Poema roubado aqui com John Lennon - Imagine como fundo

Se amaban.
No estaban solos en la tierra;
tenían la noche, sus vísperas azules,
sus celajes.

Vivían uno en el otro,
se palpaban como dos pétalos no abiertos en el fondo
de alguna flor del aire.

Se amaban.
No estaban solos a la orillade su primera noche.
Y era la tierra la que se amaba en ellos,
el oro nocturno de sus vueltas,
la galaxia.
Ya no tendrían dos muertes.
No iban a separarse.
Desnudos, asombrados,
sus cuerpos se tendían
como hileras de luces en un largo aeropuerto
donde algo iba a llegar desde muy lejos,
no demasiado tarde.

(Eugenio Montejo).

23.7.08

Vida para alem de ti!



Quero acreditar que terias gostado de me ver hoje, mas não tenho a certeza. Contrariamente ao habitual, ontem dormi cedo e acordei bem disposta. Prescindi das conversas vazias e banais do chat e entreguei-me á solidão do quarto envolvida na leitura dum romance à muito iniciado. O sono chegou com a urgência que necessitava e o corpo massacrado pedia. Hoje pela manhã, quando o despertador me acordou, estranhamente não senti a tua falta ao meu lado e ainda menos quando saí do banho e não tive de inventar mimos para te despertar como aconteceu todas as manhãs durante os ultimos 6 anos. Num assomo nostálgico ainda olhei a cama vazia e estranhamente arrumada mas preferi desviar o olhar para o espelho observando-me completamente núa. Na verdade, fisicamente não pareço ter os 35 anos que o BI indicam. Estou magra, o meu peito espreita altivo, tenho o corpo bem proporcionado e felizmente as olheiras no rosto estão bem menos marcadas que antes, depois de algumas horas de sono profundo. Como te deves recordar nunca tive uma boa relação com o corpo. Desde menina me achava o patinho feio, facto que se agravou quando te conheci e os receios de não estar à altura das tuas expectativas se acentuaram. Receios que foram sendo agravados pelo medo de te perder, dadas as alterações anatómicas que o espelho me revelava ao longo do tempo. Incrivelmente, esta manhã não descobri nenhuma parte do meu corpo fora do lugar, muito antes pelo contrário. Como se tivesse sido parida no momento em que fechaste com estrondo a porta de casa gritando-me as tuas certezas que me arrependeria de te ter acusado de me traires. Podes ter a certeza que não me arrependo senão de te ter dispensado 6 valiosos anos da minha vida e sinto-me absolutamente perfeita. Com as formas exatas da mulher femea preparada para resistir e conquistar tudo. Núa, dancei frente ao espelho excitando-me a criatividade com a minha imagem. Solta e livre afaguei-me com as mãos e a mente e em poucos segundos estremeci intensamente. Abri de par em par as portas do guarda roupa e esqueci os piropos do escritório e para ir trabalhar escolhi uma saia bem curta e uma blusa decotada e cavada. Optei pelos sapatos baixos, porques condizem exatamente com o meu estado de espirito. Leve, fresca e despreocupada. Capaz de desejar e conquistar. Em avançado estado de libertação das amarras onde me deixaste já lá vão mais de 60 dias e noites. Claro que mentiria se afirmasse em absoluto que já não te sinto a falta. Porque ainda te descubro nos sitios mais improváveis como no acto simples de tirar o carro da apertada garagem ou no insinuante bom dia oportunista lançado pelo porteiro com ares de conquistador. Porque quando me distraio ainda sinto o teu odor matinal a água de colónia cara. Porque ainda tremo quando recordo muitas das nossas loucuras quase infantis dos primeiros meses e as recordações das poucas noites de sexo que valeram realmente a pena. No entanto percorro a via sacra de cabeça bem alta. Desfazendo-me a cada dia de mais uma das heranças que me deixaste na alma. Redescubrindo-me em cada oásis que invento pelo caminho. Separando-me de ti aos poucos e substituindo-te por mim mesma. Evitando culpabilizar-te com vinganças estéreis e dramáticas, mas sempre consciente da enorme filha putice que me fizeste passar sem outro motivo que não seja a tua ignóbil incoerência e uma voraz vontade de acrescentar mais vitimas ao teu conspurcado cv. E, com a mesma corência que te confrontei à 60 noites atrás com as evidências irrefutáveis das tuas traições, te mandei a mala porta fora e mudei as fechaduras, te repito. Gostaria que me visses hoje! Só não tenho a certeza se irias gostar da mudança!

22.7.08

Vidas ocultas!


Um fim de noite destas perguntavas-me se alguem para ser feliz ao meu lado, tinha obrigatóriamente de ser masoquista, dado que de mim apenas recebes indiferença e desamor. Confrontaste-me em vóz alta com as minhas pretensas fraquezas e medos porque não tenho a coragem de te abandonar o que seria preferível a continuar a farsa que teimosamente sustento. Atiraste-me à cara com a alegada incapacidade de dar-te apenas que seja, uma sobra do afecto e dedicação, que desbarato com outros e outras que não me merecem nem me amam, muito antes pelo contrário. Solidária, aderis-te ao clube das ex-mulheres importantes da minha vida, pois a todas fiz passar tarde ou cedo, por tudo aquilo que estás a sofrer. Gritaste-me aos timpanos que nada na nossa relação faz sentido, senão o teu grande sentido de familia e muito amor por mim e confrontas-te aquilo que pareço perante o mundo e aquilo que na verdade sou. Qual guerreira farta da batalha, ergueste o braço e a mão cansada que segura a quase eterna corda da nossa relação, preste a rebentar no dia que quiseres ou não aguentares mais. Fingi não te ouvir na tentativa pouco conseguida de diminuir-te os argumentos. Saí de cena fechando-me na concha do silêncio oferecendo-te o palco para continuares a representação em monólogo onde dramática alternas-te as lágrimas soluçantes com as palavras inquisitórias. Escutei-te sem te ouvir, olhando o vazio e tentando levar os pensamentos para lugar nenhum, mas bem longe dali. Remando contra o vento tempestuoso da consciência que me pesa mas que tenho de carregar como um destino a que não posso nem quero fugir. Impotente e sem a minima vontade para mudar, reconheço que razões não te faltam. Muitas e de todo o senso, irrefutáveis quase todas, porque verdades. Sobram-te, apenas aquelas que não conheces nem nunca conhecerás. As sórdidas e inconfessáveis. A outra face. Clandestina aos olhos daqueles que como tú não veêm para alem dos olhos. Onde sentimentos tão simples como esse teu dito amor não cabem nem fazem sentido. Onde cabem apenas e tanto, todas as contradições que um homem pode carregar ao longo de uma vida tão cheia de tantas vidas experimentadas ao limite. E no fundo, são essas vidas da minha vida por ti ignoradas e por isso desconhecidas, as razões primeiras para termos chegado a este estádio. Onde apenas existe uma saída. Sem retorno e com sentido obrigatório para o fim.

18.7.08

Pendentes!




Sabes, completei à poucos dias 35 anos. Claro que te esqueces-te como sempre. Tenho um emprego razoável pelo qual sou paga muito acima da média da maioria. Continuo a ser assediada por homens mas estou solteira pois sinto-me incapaz de ceder a principios que considero inegociáveis só para ter um na cama todas as noites. Tenho o futuro minimamente garantido até porque a falta de emoções fortes e a rotina trabalho casa permitem-me ir amealhando alguma coisa. Estou portanto em época e idade de balanço e por isso mesmo tenho andado a tentar arrumar o passado na tentativa de tornar o futuro ainda mais leve. Para isso criei gavetas fundas com fechaduras grossas que guardarei nos esconços escuros da memória e onde estou a tentar encerrar os meus fracassos e frustrações desta primeira metade de vida. Garanto-te que já fechei muita tralha bem arrumadinha, mas desde á uns dias que tento em vão encontrar um lugar para guardar o que me resta de ti e a tarefa começa a complicar-se. Primeiro tentei alojar-te juntamente com a licenciatura por acabar mas ela ocupava demasiado espaço e não cabia lá mais nada. Depois com aquela desilusão de amor dos 18 anos que me acabou com a virgindade fisica e uma passagem pelos infernos da parteira cubana, mas sinceramente achei que misturar-te com tanta medos e angustias não combinava nada contigo e podia arrepender-me um dia. Tentei ainda arrumar-te junto daquele fracasso que foi a tentativa de fazer publicar um livro mas acabei por desistir dado que com a tua mania de corrigires o que escrevo ainda passarias as noites a bater na madeira para dar palpites e incentivos. Hesitei em acomodar-te ao lado do desprezo que sinto pela cabra da minha ex-melhor amiga de infancia, que me traiu contigo naquela fim de festa do meu 30ª aniversario em que ingénuamente te pedi que a levasses a casa pois estava demasiado cansada para a acompanhar e acabas-te por acordar na cama dela na manhã seguinte, mas desisti. Por certo ainda acabariam por se enrolar de novo dentro da minha gaveta rindo-se da minha falta de tino para entender as "coisas que acontecem sem nós querermos". Agora, depois de arrumado quase tudo resta-me apenas uma gaveta e dois fantasmas para guardar para sempre. Serão os mais complicados por serem talvez os mais dolorosos e importantes. Um, a desilusão de nunca ter sido nunca mãe, apesar das inumeras vezes que te abordei a esse respeito a que tu respondias com silencios de negação e o outro a doce recordação das noites de paixão e sexo que partilhámos e a que deixaste de comparecer quando o meu peso aumentou e a tua idade pedia carne mais fresca e novas emoções. Se me permites uma suprema humilhação, antes de fechar a gaveta e fazer a chave voar pela janela dos fundos, gostaria de te voltar a colocar a unica questão importante que me recordo de algum dia te confrontar. Estarás disposto a deixar-me fechar a gaveta que me resta, apenas contigo lá dentro proporcionando-me algo que juro saberei merecer para todo o sempre? Garanto-te que te fecharei na manhã seguinte á confirmação médica, deixando-te com a chave para saires quando quiseres. Como sempre foi. Saberei esperar a tua resposta.
Um beijo

17.7.08

Café matinal


imagem daqui


Aquele homem de meia idade com quem me cruzo diariamente desde á dois meses pela manhã, tem algo de estranho e ao mesmo tempo misterioso, que me confunde profundamente. Não consigo defenir se acorda triste ou apenas amargurado ou se nada disso que eu imagino é verdade. Não parece feliz mas tambem não posso afirmar com certeza que seja infeliz. Tem uma testa altiva que lhe dá serenidade mas os olhos traem-no. A inquietude no olhar e nas mãos é quase permanente. Dirige-se à mesa, senta-se, bebe o café curto com adoçante e volta a sair parecendo ignorar completamente o que o rodeia. Normalmente observo-lhe as mão inquietas e os olhos nervosos, tentando entender-lhe a alma mas acabo por não chegar a nenhuma conclusão quando fixo o olhar por alguns segundos no perfil da face. Parece uma mascara de pedra. Granitica. Nada do que se passe naquele micro-cosmos citadino com odores fortes a torradas queimadas com manteiga, sumo de laranja e café forte, lhe faz mexer um musculo facial que seja. Sinceramente não consigo formular uma opinião acerca dos mistérios que aquele homem transporta mas calculo que sejam muitos e pesados. Acho que a partir de amanhã vou-me dedicar a observar a mulher que entra sempre dois passos atrás, se senta na cadeira ao lado, e terminado o café se levanta uns segundos depois dele, seguindo-o até á rua. Parece ser sua filha mas pode ser tambem a esposa ou namorada ou mesmo amante. Pode até ser uma colega de trabalho ou simplesmente uma secretária dedicada pois é ela que paga o café todas as manhãs. È muito jovem ela e ainda mais bonita. Usa um perfume de jasmim que combina mal com a sensualidade urbana que transpira em cada curva do corpo. Tem lábios atrevidos e peito proporcionado. Usa saias curtas e justas e por vezes esquece de fechar os ultimos botões do decote. Tem olhos grandes e escuros ela, que como focos de luz percorrem toda a sala procurando outros olhos onde se fixarem. Tenho a certeza que muitas vezes procura exatamente os meus para aquele exercicio estranho mas normalmente evito olhá-la porque me desconcerta e incomoda mas amanhã vou resistir aquele fogo que queima e tentar conseguir atravéz deles, desvendar os mistérios que aquele homem oculta e que tanto me deixam intrigado.

16.7.08

Da Poesia


Gosto de lêr o que este homem escreve. Será que ele sabe?

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Fui ao talho. Queria comprar carne para grelhar. O talhante pegou num pedaço de carne e disse que era muito bom, de qualidade. Pegou na faca que lhe pareceu mais afiada e cortou-me um bife. Era um grande bife. Cheguei a casa, temperei-o com sal, ervas aromáticas, alho. Fiz as brasas. Deixei que elas esmorecessem um pouco, para que a carne grelhasse lentamente. A carne lá grelhou. Parecia suculenta, tinha boa cor, mas era rija como os cornos da vaca que a tinha dado. Pensei no talhante. Será que alguma vez leu um verso? É possível. Será que alguma vez escreveu um verso, um poema? É possível. Apenas sei que ele pegou na faca que lhe pareceu mais afiada, cortou um bife, entregou-me o bife, paguei e ele era rijo como os cornos. Tudo o resto que possa ter ocorrido entre as várias acções não me interessa.

15.7.08

Para alguém que nem sempre sei quem é...


Eu adoro esta mulher. Será que ela sabe?
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Porque me ensinaste que o amor é livre, aprendi a amar-te na ausência e na distânca; a amar-te sem te ter para mim...
Às vezes reencontro-te na brisa que vem do mar, no sol que poisa na minha pele. Ainda na outra noite saltaste do meu copo para um olhar qualquer, um olhar perdido, tão penetrante como indecifrável. Vi-te assim, galante e bem parecido e a barba impecávelmente feita. Meti os dedos no teu cabelo e reparei que eras, de facto, tu! Aproximei-me dos teus lábios para te beijar devagar mas o teu beijo era diferente, nervoso e apressado, quase insaciável. Apertei-te contra mim para, de novo, sentir o bater descompassado do teu coração mas as tuas mãos inquietas insistiam em desenhar no meu corpo chamas ardentes, numa urgência cega e surda, indiferentes a todos os meus apelos.

E depois... depois fechei os olhos e afastei-me para deixar-te partir novamente, sem olhar para trás. Apenas por medo, muito medo de consumir-te no momento e nunca mais me apareceres. E fiquei a tecer os dias, as horas e os minutos, à espera de ver-te surgir de novo, porque sei que regressas sempre, seja sob que forma for...

Um dia, talvez não voltes a partir.


14.7.08

Façamos a festa, então!

O corpo não é uma máquina como nos diz a ciência.
Nem uma culpa como nos fez crer a religião.
O corpo é uma festa.

11.7.08

DESABAFOS DE UMA MULHER MADURA


Apanhado algures na Net e dedicado a uma amiga muito especial!
Quando era menina esperava um dia ter um namorado... Seria bom se fosse alegre e amigo...bonito para mostrar ás amigas.
Quando tinha 18 anos, encontrei esse jovem e namoramos muito; ele era meu amigo, mas não tinha paixão por mim. Nunca consegui que levasse a nossa relação mais para alem de um namoro. Então percebi que precisava de um homem apaixonado, com vontade de viver, que se emocionasse, que me fizesse tremer de paixão só de o vêr...
Aos 20 anos na faculdade saía com um colega muito apaixonado, mas era emocional demais. Tudo era terrível, era o rei dos problemas, chorava o tempo todo e ameaçava suicidar-se. Dependia de mim para tudo. Descobri então, que precisava de um homem estável.
Quando tinha 25 anos já formada e em inicio de carreira, encontrei um homem bem estável, sabia o que queria da vida; Sério e adulto. Demasiado sério e muito adulto para mim. E era muito chato: queria sempre as mesmas coisas - dormir no mesmo lado da cama, futebol no sábado e cinema no domingo. Era totalmente previsível e nunca nada o excitava. A vida tornou-se tão monótona que decidi que precisava de um homem mais excitante.
Aos 30 anos consolidava a carreira profissional e encontrei finalmente um homem com tudo de bom. Inteligente quase brilhante, bonito, bom falador e muito excitante, mas não consegui acompanhá-lo na pedalada. Ele ia de um lado para o outro, sem se deter em lugar nenhum. Fazia coisas impetuosas, namorava com qualquer uma das minhas amigas e me fez sentir tão miserável, quanto feliz ocasionalmente na cama. No começo foi divertido mas depressa caí na certeza de que não teria futuro. Aguentei quanto pude mas acabei desistindo vergada sob o peso de tanto chifre.
Decidi procurar um homem com alguma ambição para com ele construir uma vida segura. Um homem sereno e estável. Procurei muito, incansavelmente...
Aos 35 atingi práticamente o topo da carreira profissional e encontrei esse homem. Apresentável, ponderado, ambicioso e com os pés no chão. Carreira profissional em ascenção. Apartamento próprio, casa na praia, carro caro, solteiro e sem pendentes familiares por resolver. Pretendia casar em casar com ele e chegámos mesmo a marcar a data. Mas era tão ponderado quanto ambicioso e trocou-me por uma herdeira rica e feia a poucos dias do desenlace. E ainda me procurou convencer atravéz de uma longa carta das razões da sua opção...
Hoje aos 40 anos, depois de uma vida sem grandes emoções, completamente realizada profissionalmente, sou solteira, sem filhos, sem futuro familiar à vista e cheguei á conclusão definitiva de que sou minimamente feliz porque me limito a gostar de homens com pau duro e capazes de uma hora de sexo compensador por semana... apenas isso.
Nada como a simplicidade para envelhecer serenamente!

4.7.08

Cerveja!!!!


Os verdadeiros apreciadores de cerveja não podem perder uma festa destas!!!

2.7.08

Sentimentos!


Com uma vénia a Dila

Não quero fazer grandes generalizações sobre as mulheres. Não estou aqui para isso. Acho de mau gosto. Só digo isto: elas não têm sentimentos. Porque na verdade os homens é que são românticos. Os homens é que dizem coisas como:
"Conheci uma pessoa. Ela é fantástica. Se eu não fico com ela, estou fodido. Não aguento mais. A sério. Ela transformou completamente a minha vida. Tenho um emprego, uma casa; e tudo isso já não vale nada. Não aguento mais. Tenho que estar com ela. Porque senão acabo entrevado, alcoólico e com umas calças piolhosas. E nunca mais saio à rua".
Ora, isto é o que as mulheres dizem sobre sapatos!!